Seguem os meninos
Deslizando na avenida.
Vendem dropes na caixinha de papel,
Tentando um papel
No palco desta vida.
Em cada esquina,
Uma platéia diferente
Bate palmas e não sente
Que este ato não termina.
No asfalto,
Cenas fortes
No frágil nu do corpo.
Vestem lágrimas
Maquiadas de sorrisos
Que desbotam na luz fria da noite:
Bastidores da verdade.
Seguem os meninos
No palco da vida,
Representando o verdadeiro
Papel.
Sérgio Vaz, poeta da periferia e idealizador da Cooperifa.
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