A poesia está no farol
Cuspindo fogo, fazendo arte
Com balas, doces
E não calibres pesados.
A poesia está descalço
De roupa rasgada
Com a mão estendida
Mãos calejadas.
De baixo desse sol
Que queima a alma
A poesia mostra a cara
Não mostra a arma.
A poesia que me refiro
Tem o sobre nome simples
Simplesmente tenta sobreviver
Tenta manter-se vivo.
É vidro fechado na cara
Barulho de porta travando
E vai levando, levando
Essa vida ralando.
A poesia está na pista
Fazendo seus corres
Traficando balas e doces
Sem puxar o revolver.
Fuzzil
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